“Quem pode acreditar que não há uma alma atrás daqueles olhos luminosos?” – Theophile Gauthier

sábado, 20 de março de 2010

Ronronterapia

Gatos têm poderes terapêuticos, aliviam o stress, a ansiedade e evitam até doenças cardíacas


Verônica Mambrini

Perseguidos em diferentes épocas e vítimas históricas de preconceito, os gatos estão ganhando absolvição por meio de um papel inesperado: o de terapeutas. Em seu recém-lançado livro “La Ronron Thérapie”, a jornalista francesa Véronique Aïache explica, devidamente ancorada por trabalhos científicos, como o convívio com um bichano pode melhorar a vida das pessoas. Ela relata, por exemplo, pesquisas como a do veterinário francês Jean-Yves Gauchet, que testou o poder do ronrom – o som emanado pelos gatos quando estão em repouso – em 250 voluntários, submetidos a uma gravação de 30 minutos do ruído de Rouky, o gato do veterinário. Ao fim do estudo, os participantes declararam sentir mais bem-estar, serenidade e uma facilidade maior para dormir. O poder tranquilizante dos felinos foi o porto seguro da gerente comercial Cris Sakuraba, 46 anos. “Não desmerecendo o medicamento, mas minha gatinha mudou minha vida”, diz. Cris sofria de ansiedade, stress, depressão e agorafobia (medo de espaços abertos ou aglomerações), doenças que estavam minando sua qualidade de vida.“Agora estou 95% curada dos problemas.” A gatoterapeuta Marisa Paes afirma que é capaz de fazer até quem não gosta dos bichanos se beneficiar da presença deles. “Mesmo quem tem medo de gato me procura. Comigo como mediadora, a pessoa vai se desbloqueando”, afirma.

Os tratamentos terapêuticos envolvendo animais começaram a ser desenvolvidos no Brasil no começo da década de 50, pela psiquiatra Nise da Silveira. O tratamento foi uma alternativa com resultados palpáveis às terapêuticas agressivas, como lobotomia e eletrochoque. “Com o gato ronronando no colo, por exemplo, a pessoa desacelera, pois ocorre a mudança de frequência das ondas cerebrais do estado de alerta para o relaxamento”, diz Hannelore Fuchs, doutora em psicologia e especialista na relação do ser humano com o animal. Faz sentido. A frequência do ronrom é entre 25 e 50 hertz, a mesma utilizadas na medicina esportiva para acelerar cicatrizações e recuperar lesões. No ano passado, a gigante de tecnologia Apple lançou em parceria com o veterinário Gauchet um aplicativo para iPhone que usa o ronrom para amenizar os efeitos que a diferença de fuso horário em viagens provoca. Um estudo de 2008 da Universidade de Minesota, nos Estados Unidos, mostrou que um bichano em casa reduz em até 30% o risco de ataque cardíaco, por ajudar a relaxar e aliviar o stress. Só não pode ser alérgico a pelos.



Fonte: Istoe.com.br
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quarta-feira, 17 de março de 2010

HÁBITOS FELINOS - Saiba as 10 coisas que os gatos não gostam



Dra. Rachel Borges Ribeiro

1 - Utilizar bandeja sanitária com areia acumulada de fezes e urina. A limpeza é essencial para evitar o contato com parasitoses e protozoários. Recomendo também aos proprietário que sempre utilize luvas para efetuar a limpeza.

2 - Utensílios como coleiras, roupas e laços podem ocasionar uma grande hipersensibilidade no animal, efetuando queda de pêlo local.

3 - Ingerir água parada. O felino por instinto possui o hábito de beber água corrente. Indico aos proprietários terem uma fonte pequena e com água filtrada para garantir que o gato esteja bebendo a quantidade necessária de líquido ao dia.

4 - Odores fortes como de alguns produtos de limpeza, sabão em pó e perfumes podem levar o gato a intensas crises respiratórias.

5 - Ficar no colo na posição sentado, com o dorso voltado para baixo, esta postura retira o animal da posição de defesa e equilíbrio em caso de queda.

6 - Escovação dos pêlos com rasqueadeiras, pois elas são muito duras. O animal sente dor e pode ocasionar lesão na derme retirando toda a oleosidade de proteção da pelagem. A indicação adequada seria pente fino semanalmente.

7 - Mudanças bruscas de hábitos alimentares. Este fato é considerado de maior importância, pois os gatos não podem ficar sem comer por 48 horas e podem chegar a apresentar um quadro de Lipidose Hepática.

8 - Serem banhados com água fria, pois a pelagem dupla de algumas raças de gatos conserva a temperatura em sua derme um pouco mais elevada em determinadas épocas do ano, por isso recomenda-se o banho com água morna e produtos hipoalergênicos, escolhendo quando necessário o Pet Shop, onde no momento do banho o GATO não tenha estresse nem contato com os outros animais.

9 - Não manter o animal preso em ambientes pequenos. A necessidade de o felino se exercitar está relacionada ao seu metabolismo.

10 - O gato não costuma dormir muitas horas seguidas na parte da noite, pois possui hábitos noturnos como alimentação, entre outros.

E-mail: vet.rachel@gmail.com


PULO DO GATO - Edição 43 - Janeiro/Fevereiro- página 16 www.revistapulodogato.com.br
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