“Quem pode acreditar que não há uma alma atrás daqueles olhos luminosos?” – Theophile Gauthier

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Esterilização (castração) em Gatos




A decisão por fazer com que o gato seja castrado ou não sempre é do proprietário. A grande quantidade de gatos castrados e bem adaptados é uma indicação das vantagens desse tipo de cirurgia. Aqui procuramos apresentar as principais diferenças entre gatos castrados e não castrados no que se refere ao comportamento em geral.

Gatos não castrados

Fêmeas

Se a fêmea não for castrada, ela provavelmente entrará no cio todos os meses, apresentando um comportamento bastante alterado. Normalmente a fêmea fica miando de uma forma diferente (parecida com aquela que se escuta nos telhados durante a noite), quando acariciada fica com as costas rígidas e expõe o órgão genital, ao colocar a cauda para o lado. Está mais propensa a problemas de saúde relacionados ao sistema reprodutor do que as castradas.

Machos

Se o macho não for castrado, quase sempre ocorre marcação de território com urina (o cheiro do xixi do gato macho é praticamente eterno!) e a relação entre ser intacto e o hábito de marcar território com urina é fortíssima: cerca de 90% dos gatos para de marcar território, quando castrados, sejam machos ou fêmeas (que também urinam para marcar território). Outra coisa comum são as fugas para procurar femeas no cio, onde ele comumente é atropelado, pega doenças ou com sorte fica todo machucado brigando com outros machos.

Gatos castrados

Machos

Os machos param de marcar território, e não saem para procurar fêmeas no cio. A população de gatos de rua pode ser controlada. É verdade que eles engordam um pouco, mas nada muito sério. Os machos ficam mais caseiros, e sua saúde agradece. Castrar um gato não evitará que ele faça passeios e tenha vontade de encontrar outros gatos, expondo-se aos mesmos riscos que aqueles que passeiam por não serem castrados. Não vejo motivos para achar que o animal castrado é infeliz. Pergunte para donos de animais castrados se eles consideram seus animais infelizes por causa da cirurgia. A sexualidade, nos cachorros e gatos, está nos hormônios e não na cabeça (e o que é melhor, não tem nada a ver com o afeto).

Fêmeas

As fêmeas não entrarão no cio, não ficarão prenhes e não terão doenças de útero ou ovários. Seu comportamento se torna mais estável, em geral menos agressivas.


Desvantagens da castração


todo procedimento cirúrgico implica em riscos, na operação e no período pós-operatório

um animal castrado não poderá mais se reproduzir. Tanto o animal quanto os donos não terão essa experiência

o gato castrado pode apresentar um aumento de peso

Fonte: www.cachorrosegatos.com/castracao_felinos.htm



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quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Um novo olhar sobre os bichanos - Linguagem Corporal


Linguagem corporal dá dica do que se passa no coração e na mente do animal

1 - Balançar a cauda - Ao fazer isso, um gato não está demonstrando alegria. Muito pelo contrário. Significa que está incomodado com alguma coisa ou pronto para o ataque

2 - Massagear - O gato pressiona superfícies e movimenta as patas. Em geral, demonstra satisfação e contentamento. Filhotes fazem isso enquanto mamam

3 - Rolar - Indica tanto que o gato não tem a intenção de atacar quanto que está submisso, embora a submissão felina indique mais afeição que obediência

4 - Esfregar-se - Expressa afeição e demarcação de território. O contato quase direto com a pele faz com que o cheiro do bichano fique impregnado onde quer que ele se esfregue

5 - Movimentar orelhas - A posição dos órgãos indica a vontade de participar das situações. Altas e viradas na direção do que está acontecendo, indicam interesse. Baixas e viradas para o lado oposto do movimento ou som demonstram indiferença

6 - Miar - Há dezenas de miados. Variam de acordo com a situação e a intenção. Os mais longos e crescentes costumam indicar felicidade, os mais agudos e estridentes podem ser sinal de uma briga com outro gato

7 - Ronronar - Quando afagados, os gatos ronronam para demonstrar deleite e reciprocidade

8 - Morder - Serve para demonstrar afeto, agredir ou brincar. A que indica afeto costuma ser a mais delicada e ocorre enquanto o gato recebe carinho ou sente prazer com a companhia

Fonte: Blog Meu Bixano
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sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Rações & Gatos



A ideia tradicional de que o gato de alimenta de peixe e leite, não é mais que um "erro" que convém desmistificar. Todos os felinos são carnívoros e o gato doméstico não é excepção: Como tal, adora carne, tendo requisitos especiais em termos de proteína, vitaminas e gordura. No entanto, essas necessidades vão variando ao longo da vida do animal: um jovem não requer necessariamente os mesmos nutrientes de um adulto, pois nos primeiros meses de vida o seu crescimento é de tal forma acelerado que exige uma maior proporção de vitaminas ,minerais e proteínas.

Durante a primeira etapa da vida (até aos 8 - 10 meses), a completa formação de dentes e esqueleto exige valores de cálcio da ordem dos 1.3% do total da composição do alimento. Em adulto, este mineral é também imprescindível, mas em menor quantidade - cerca de 10%. Só durante os primeiros 3 meses de vida o gatinho deve beber leite: de início o materno e posteriormente (sexta semana), apenas leite próprio para gatos.

A alimentação do gato adulto deve limitar-se à ração leofilizada, vulgarmente designada por "ração seca", "bolinhas" ou "croquetes". Este tipo de alimento, para além de extremamente higiénico e prático (adquire-se em embalagens de poucos gramas a cerca de 15 quilogramas, pronta a fornecer ao animal). Apenas exige a presença de uma tigela com água limpa e fresca.

O recurso a alimentos confeccionados em casa, que tanto prazer dão ao animal, não é a melhor opção. Apesar de adquirirem peixe de qualidade, adicionarem legumes e arroz ou massa, os proprietários não conseguem elaborar uma refeição de acordo com as necessidades do seu gato. Uma dieta dita equilibrada, exige o fornecimento de cerca de 35% de proteína (ovos, frango, cordeiro ou peixe), gordura (por exemplo a de frango que aporta excelentes quantidades de ácidos gordos essenciais à boa qualidade do pêlo. Deve compor aproximadamente 25% numa ração de crescimento mas apenas 7% numa destinada a dieta para emagrecimento), assim como hidratos de carbono, sob a forma de trigo, milho ou arroz.

Os alimentos enlatados, regra geral mais palatáveis, têm um elevado conteúdo em água - chega a atingir 80% - sendo portanto mais degradáveis; Para além desse contra, a adição de corantes e conservantes faz com que animais cujas refeições são quase na totalidade compostas por esse tipo de alimentos, apresentem por vezes distúrbios digestivos, como o timpanismo (acumulação de gases) ou diarreia.

As rações disponíveis no mercado tentam assegurar os valores mínimos admitidos para os diferentes nutrientes. Há, no entanto dois nutrientes que devem ser bem avaliados aquando da escolha da ração a fornecer ao nosso bichano:

- o teor em taurina, ácido aminado essencial aos gatos, pois não o conseguem sintetizar, devendo ser fornecido em durante toda a vida do animal mas principalmente durante o crescimento e velhice (cerca de 2000 mg/kg de alimento) - é muito importante ao bom funcionamento do coração!;

- a concentração em magnésio, mineral imprescindível ao bom funcionamento muscular, mas que em excesso facilita a urolitíase ou seja, a formação de cristais no aparelho urinário. Como a uretra dos gatos, nomeadamente nos machos, é extremamente fina e sinuosa, a existência de cálculos no tracto urinário pode implicar uma obstrução que se não tratada a tempo pode ser letal - verifica-se acumulação de ureia no organismo, a qual vai actuar como um veneno, podendo matar o animal por intoxicação. A ingestão deste mineral deve ser controlada a um máximo de 50 mg diários, o que regra geral é possível com uma boa ração.

Os gatos a partir dos 6 - 7 anos, devem ingerir um alimento mais pobre em calorias, o que é conseguido pela substituição dos teores de gordura por açúcares, ou pelo aumento do fornecimento de fibras. Nestes animais e principalmente se se tratam de machos castrados, há que dar especial atenção à concentração de magnésio e fósforo ingeridas, pois são muito propensos a problemas renais. Como melhor solução, deve-se optar por uma dieta específica cujo valor nestes minerais é reduzido apenas ao que é mesmo necessário ao bom funcionamento do organismo do animal.

Se tivermos em conta todos estes conselhos, o nosso gatinho agradecer-nos-à as deliciosas refeições que lhe fornecemos, mantendo-se saudável e connosco partilhando muitos episódios ao longo da vida.

Fonte: Animais de Estimação
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segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Principais doenças dos gatos



Apesar das nossas impressionantes sete vidas, a verdade é que há dias em que também nos vamos abaixo. Por vezes, damos bem nas vistas que não nos estamos a sentir a 100%, mas como também somos muito solitários e não vos queremos preocupar, retiramo-nos e sofremos sozinhos, na esperança que aquilo que nos aflige vai passar rapidamente. Claro que isto nem sempre será o nosso melhor remédio, por isso, e como sempre, contamos com os nossos maravilhosos donos para nos manter saudáveis. Esteja atento aos sintomas que lhe vou apresentar –todos têm a ver com as principais doenças que afetam os gatos – e nunca se esqueça da minha consulta anual no Dr. Veterinário.

Peritonite Infecciosa Felina (PIF)

O que é?
Um vírus que contamina o abdómen, o fígado, rins, cérebro e sistema nervoso, criando, nessas zonas, abcessos e infecções. A transmissão pode ocorrer de duas formas: através do contacto do gato saudável com as fezes de um felino contaminado (por exemplo, se existem vários gatos a partilhar a mesma liteira) ou através da amamentação, em que a gata infecta as suas crias.

Sintomas?
Perda de apetite, emagrecimento, anemia, diarreia, febre constante, abdómen distendido, gânglios linfáticos aumentados (até dá suores frios só de pensar!).

Cura?
Infelizmente, esta é uma doença fatal para nós, não existindo qualquer cura. Uma vez diagnosticada, podemos não viver muito mais tempo. Aqueles que conseguem fazer frente à PIF, podem viver mais dois anos no máximo, com a ajuda de um tratamento de apoio.


Vírus da Imunodeficiência Felina (FIV)

O que é?
Afetando exclusivamente os gatos, o FIV é um vírus que diminui drasticamente as nossas capacidades imunitárias, o que proporciona o fácil aparecimento de infecções e outras doenças. É transmitido por um gato infectado, nomeadamente na transmissão de sangue, sendo este género de contacto extremamente frequente durante as “lutas” de gatos onde as nossas “mordidelas” provocam feridas abertas.

Sintomas?
Podemos viver muitos anos (até cinco!) antes de descobrirmos se somos FIV positivos mas, se sintomas como falta de apetite, emagrecimento, febre, diarreia ou dificuldades respiratórias persistirem, é melhor levar-me ao Dr. Veterinário para fazer o teste.

Cura?
Uma vez transmitido, o vírus aloja-se no nosso corpo para sempre. Não existe cura, mas podemos viver uma vida normal e longa, desde que o nosso dono nos proporcione uma alimentação saudável e equilibrada, complementada com suplementos vitamínicos; que assegure que as nossas vacinas estejam sempre em dia, mantendo-se sempre atento à nossa condição física; e, claro, manter-nos dentro de casa (não se preocupe, nós até gostamos!) para não correr o risco de ficarmos doentes e para não podermos infectar nenhum dos nossos conterrâneos.


Vírus da Leucose Felina (FeLV)

O que é?
Tal como o FIV, também o FeLV é imunodepressivo, retirando ao nosso sistema imunitário, de forma gradual, a capacidade de se defender contra as doenças ou infecções mais banais, podendo essas ser, muitas vezes, fatais. Para além de um maior risco na contracção de infecções várias, o FeLV está também associado ao desenvolvimento de tumores ou leucemias mortais. Este vírus, que só pode ser transmitido entre gatos, transmite-se pela saliva, lágrimas, urina, fezes ou através do leite, na fase da amamentação.

Sintomas?
A descoberta do vírus do FeLV é normalmente antecedida por sintomas como: perda ou falta de apetite, anemia, diarreia, doença respiratória crónica, infecções crónicas da boca, abcessos persistentes e recorrentes. No entanto, cerca de 25 a 30% dos gatos contagiados rejeitam o vírus, evitando assim a infecção; aproximadamente 30% mantém uma concentração elevada do vírus no sangue, com o risco de contrair linfoma ou outra doença associada ao FeLV; os restantes 40% desenvolvem uma infecção que acaba por passar, mas tornam-se portador do vírus, que poderá ser facilmente activado se o nosso sistema imunitário estiver debilitado ou exposto a outras doenças. Tenho o pêlo todo em pé só de pensar…

Cura?
Não existindo ainda qualquer cura, dependemos dos cuidados paliativos e de alguns cuidados básicos como a boa alimentação e alguns suplementos vitamínicos; evitar o contacto físico com outros animais; não partilhar comedouros, bebedouros, brinquedos e liteiras; e manter-nos dentro de casa. Em média, um portador deste vírus vive dois anos, mas existem estudos que apontam para uma taxa de sobrevivência de três anos e meio para cerca de 83% dos felinos. Entretanto, existe uma vacina contra o FeLV que o seu gato pode e deve levar. Informe-se junto do Dr. Veterinário – nós agradecemos!


Síndrome Urológico Felino (SUF)

O que é?
Engloba um conjunto de problemas inflamatórios no sistema urinário dos gatos, nomeadamente a cistite (inflamação da bexiga), a infecção (o sangue, o muco e outros produtos associados à zona inflamada proporcionam a multiplicação de bactérias); urolitiase/bloqueio utretral (a cristalização de minerais e a irritação da bexiga e da uretra provocam a formação de cálculos que podem entupir ou dificultar a saída de urina); uremia (acumulação de detritos intoxicantes no sangue, o que é muito perigoso; a inabilidade de urinar significa a acumulação de urina na bexiga e a incapacidade dos rins eliminarem os resíduos).

Sintomas?
Uma enorme dificuldade em urinar (mesmo pequenas quantidades!) ou a incapacidade de o fazer por completo. Se verificar que não urino no local habitual ou se a minha urina está manchada de sangue, leve-me ao Dr. Veterinário! No caso da uremia, existem ainda outros sintomas – depressão, vómito, fraqueza e colapso – que podem levar ao coma ou à morte.

Cura?
Sendo uma doença bastante comum nos gatos, é facilmente tratada (uuuffff!), a começar pela administração de medicamentos adequados e que o Dr. Veterinário receitará. Só em casos extremos é que posso necessitar de uma intervenção cirúrgica (desde que me vá visitar!). Para evitar o SUF por completo, bastam alguns cuidados simples: uma alimentação salutar, rações de elevada qualidade, a ingestão de muita água, ambientes anti-stress e anti-doenças.


Diabetes

O que é?
A diabetes é uma doença causada pelo aumento da quantidade de glicose sanguínea, ou seja, de açúcar no sangue. No entanto, é melhor definida como a incapacidade do pâncreas de produzir insulina, a hormona que regula os níveis de sangue no açúcar. À medida que a glicose se vai acumulando, e na falta da preciosa insulina, o organismo tenta eliminá-la das mais variadas formas e aí surgem os diferentes sintomas. Para além da predisposição genética, a diabetes ataca principalmente os gatos obesos.

Sintomas?
Normalmente, esta doença evidencia-se nos gatos a partir dos seis anos de idade, manifestando-se através de uma sede excessiva, o que os leva a urinar muito mais do que o habitual; juntamente com a perda de peso, apesar do seu apetite normal, que entretanto pode ter aumentado.

Cura?
Como em qualquer situação relacionada com a saúde, quanto mais cedo for detectada a doença, mais depressa se começa a tratá-la convenientemente. Felizmente para nós (e para vocês também!) a diabetes é uma condição que pode ser perfeitamente controlada! Como? Vou ter de tomar insulina e seguir uma dieta específica durante o resto da minha vida. Se me ajudar, eu consigo!


Obesidade

O que é?
Um em cada dez gatos é obeso, ou seja, tem peso a mais (terá a ver com a dupla comer e dormir!?) e as causas são várias: vida sedentária, muitas guloseimas e restos de comida na alimentação, deixar o prato de comida sempre à nossa disposição, o dar de comer entre refeições ou cada vez que nós pedimos (sim, sabemos fazer isso melhor que ninguém!).

Sintomas?
Este desequilíbrio nutricional que depressa se evidencia através da acumulação de gorduras indesejadas e pouco saudáveis, pode ter efeitos nocivos a longo prazo: diabetes, problemas pulmonares, dificuldades cardíacas, problemas locomotores e articulares. E qualquer uma destas doenças diminui drasticamente a nossa esperança de vida (nem as outras seis vidas nos podem salvar aqui!).

Cura?
Não há outro remédio senão incutir bons hábitos no quotidiano do seu felino… não sei se gosto muito do que estou a ler, mas como diz o outro: “primeiro estranha-se depois entranha-se”! Estabelecer um horário fixo para as refeições, que devem ser apenas duas por dia; e incentivar os gatos a brincarem e a algum exercício físico regular.

Fonte: http://ronronar.com/artigos/principais-doencas-gatos
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quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Sistema de Comunicação dos Gatos




 Estudo revela que os gatos desenvolveram um sistema de comunicação elaborado, com centenas de vocalizações diferentes para comunicar aos humanos o que pretendem.
Os gatos também podem aprender a entender o que queremos se repetirmos sempre as palavras e acções de modo consistente. Desta maneira, poderemos comunicar com os gatos um diálogo que, apesar de exigir tempo e esforço, é gratificante para ambos.

Passos:

1. Lembre-se que o som não é o modo preferido de comunicação de seu gato. A língua nativa dos gatos é um sistema complexo de expressão corporal, cheiros, expressões faciais e toque, enquanto nós humanos usamos primariamente o som. Os gatos rapidamente percebem que não entendemos os sinais não-verbais que eles usam uns com os outros, e vocalizam numa tentativa de comunicar na nossa língua. Ao observar qual reação cada som causa em nós, o gato está sempre aprendendo a fazer pedidos (ou exigências)

2. Escute seu gato. Se observar o que está fazendo enquanto mia, poderá aprender a associar a forma de miar e o aquilo que o seu gato pretende. Cada gato é diferente e pode ter suas variações, mas algumass formas de miar comuns incluem:

* Miado curto - cumprimento.
* Miados múltiplos - cumprimento excitado.
* Miado em tom médio - pedido por algo.
* Ronronado puxado - um pedido por algo.
* Ronronado grave - uma reclamação.
* Ronronado agudo - raiva ou dor.
* Murmúrio (movimentos rápidos de mandíbula, "falando" entre os dentes) - excitação ou frustração (como quando uma presa está fora de alcance ou escapa).
* Trinado (um cruzamento entre um miado e um ronronado com uma inflexão ascendente) - cumprimento amigável.
* Ronronado suave - convite para contato ou atenção.

3. Observe seu gato. Por serem mais fluentes com linguagem corporal, certos gestos vão acompanhar a vocalização para reforçar a mensagem.

* Cauda para cima - feliz
* Cauda balançando - excitado ou ansioso
* Olhos piscando - afecto.
* Orelhas para trás - alarmado
* Passar a cabeça, flanco e cauda em uma pessoa ou animal - ritual de saudação
* Bater a cabeça - amizade, afeto
* Cheirar o rosto - confirmando identidade
* Orelhas para trás e deitadas - medo e ansiedade

4. Converse com ele.

* Use um tom de voz ligeiramente mais alto para indicar amizade e um tom mais grave para indicar descontentamento ou agressividade.

* Repita sempre a mesma palavra (por exemplo 'dormir' ou 'cama'), a cada vez que for dormir, e eventualmente o gato vai associá-la com suas acções.

* Se piscar os olhos devagar enquanto estabelece contato visual com oseu gato, ele vai normalmente responder aproximando-se para seracariciado, pois as piscadas são muito amistosas.

5. Seja consistente. Por exemplo, os gatos normalmente pedem antes de entrar no espaço pessoal do outro, e um erro comum dos donos é dizer "não" mas assim mesmo acariciar o gato. Isto confunde o animal. Faça um não rápido e afaste o gato com firmeza, sem mostrar afecto, e é suficiente. A maioria dos gatos tenta duas ou três vezes invadir o espaço de alguém, frequentemente de direções diferentes. Tenha paciência ao dizer "não".

* Se eles fizerem algo que não aprova, borrife um pouco de água. Os gatos e a água raramente vão à bola juntos.

* Se não gostar da idéia de borrifar água no gato, desenvolva um "tom de voz de comando" para usar com seu gato quando ele estiver fazendo algo de errado. Use uma voz natural, fácil de repetir, mas que se distingua da sua voz normal. Se usar esta voz de comando seriamente e só quando necessário, o gato vai aprender a reconhecer quando está fazendo algo que lhe desagrada.

* Outro "não" fácil de fazer que todos os gatos reconhecem é um chiado rápido e agudo como o que é feito por eles mesmos quando dizem 'não'.

Esta lista não é, de modo algum, uma descrição exaustiva de gestos e vocalizações dos gatos, e pode não se aplicar a seu bichano. O sistema de comunicação felino é surpreendentemente complexo e se extende além do âmbito deste artigo.

fonte: wikihow.com
(léxico adaptado)
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